Por Mônica Formigoni e Matheus 2030 A FPF – Federação Paulista de Futebol testará no próximo domingo, na partida entre Corinthians e Santos, no Pacaembu, um novo sistema de segurança, que se der certo poderá ser implantado em todos os estádios do Brasil.
Trata-se de um software israelense de biometria facial, que identificará torcedores ‘arruaceiros’ através de várias câmeras espalhadas pelo estádio. Com o novo sistema, a polícia poderá punir apenas o briguento e não mais a torcida que pertence ou o clube mandante, como é previsto no Novo Código brasileiro de Justiça Desportiva.
Quem está oferecendo o novo sistema é o Ministério do Esporte que possui uma verba de pouco mais de R$ 6 milhões para ser utilizados em segurança. O Sindicato do Futebol é quem gerencia o montante.
O coronel Carlos marinho, presidente as comissão de arbitragem da FPF, explicou que o monitoramento no estádio será feito com base nos bancos de dados das organizadas, o qual a polícia o usa para permitir a entrada de torcedores nos estádios.
Atualmente, para um torcedor de organizada entrar no estádio com a camisa da entidade que representa, tem que ser cadastrado no sistema de segurança da polícia. Caso ele não tenha esse registro, fica proibido de assistir a partida.
Marinho ainda explicou que o projeto não exime a responsabilidade das organizadas de controlarem seus torcedores e nem mesmo dos clubes, mas a punição será feita diretamente com os brigões.
Para os dirigentes das organizadas, que sempre acabam respondendo por uma minoria, esse novo sistema os ajudará a sair dessa situação constrangedora, já que eles, nem sempre, eles conseguem controlar todos os associados de suas entidades.
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