O caso descoberto de corrupção da FIFA, envolvendo a empresa ISL, já falida, chegou ao Supremo Tribunal Federal da Suíça após a apresentação de recursos para impedir a divulgação do documento que mostra os nomes de todos os envolvidos no caso.
No último mês de dezembro, o Superior Tribunal de Zug exigiu que a FIFA publicasse o dossiê com os nomes dos dirigentes que receberam propinas em negociações pelos direitos de transmissão da Copa do Mundo.
Os recursos poderão demorar até alguns meses para serem analisados e até lá ninguém saberá quem eram os comparsas de Ricardo Teixeira no desvio de verba.
Segundo as leis suíças, como o presidente da CBF devolveu o dinheiro desviado, não pode ser preso, mas de seus cúmplices não temos notícias, a não ser a de que, após o advogado do brasileiro declarar que Jerome Valcke era responsável pelo marketing da empresa falida, a FIFA resolveu não dar o documento à imprensa.
Enquanto isso, no Brasil, Ricardo Teixeira continua comandando a organização do Mundial-2014 e mandando na CBF através de pessoas que ele mesmo indicou para determinados cargos dentro da entidade brasileira.
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