sábado, 7 de janeiro de 2012

O tiro que pode sair pela culatra

Por Mônica Formigoni e Matheus 2030


Pouco tempo antes de deixar a presidência do Corinthians, o cartola Andrés Sanches levou para ser votada em reunião do conselho, a forma como se construiriam as chapas para as próximas eleições.

O que se pretendia definir na votação da reunião era se as chapas seriam formadas por pequenos grupos, de cinco a vinte pessoas, ou se iria se construir um chapão, com duzentos associados decidindo de uma única vez o rumo do Corinthians, quebrando aí, as ações da DEMOCRACIA CORINTHIANA.

Como os conselheiros não assumiram essa responsabilidade, deixaram para que os sócios decidissem o futuro da administração alvinegra através de um plebiscito.

Foi então que a atual administração enviou pelo correio uma carta aos sócios, para que comparecessem neste sábado para poderem votar. Mas em um parênteses, muitos sócios que se declaram oposição, sem medo de represálias, não receberam o comunicado.

A votação ocorreu hoje no Parque São Jorge, através de cédulas que continham apenas um ‘sim’ ou ‘não’, para que fosse escolhido ou não o chapão.

Só que como os atuais dirigentes não explicaram direito aos eleitores o que pretendiam e o resultado final ficou da seguinte forma:

Votos Brancos: 02

Votos Nulos: 05

Votos Não: 438

Votos Sim: 656

Votos ‘não’ era correspondente a anuência do eleitor em deixar o clube sob a administração do presidente e de várias chapas, de opiniões diferentes.

Já os votos afirmativos, seria para que os sócios concordassem com a chapa de 200 pessoas que podem ou não ser da mesma opinião que o presidente.

Agora, sem democracia, só nos resta contar com a sorte para que o Corinthians tenha administrações cada vez melhores.
Salve São Jorge!

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